Deputado toca Revelação na CPI do INSS para ironizar ex-ministro de Bolsonaro: 'Todo mundo erra'
Deputado toca Revelação na CPI do INSS para ironizar ex-ministro de Bolsonaro Durante reunião desta quinta-feira (6) da CPI mista do INSS, o deputado Paulo P...
Deputado toca Revelação na CPI do INSS para ironizar ex-ministro de Bolsonaro Durante reunião desta quinta-feira (6) da CPI mista do INSS, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), tocou no sistema de som uma música do grupo de pagode Revelação fosse tocada. A comissão tomava o depoimento de Onyx Lorenzoni, ex-ministro do Trabalho e da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PL). A canção "Velocidade da Luz" diz na letra: "Todo mundo erra sempre, todo mundo vai errar". Pimenta, que foi ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera a base governista dentro da CPI. Ao colocar a música, o deputado argumentou que as regras da Previdência "foram afrouxadas" durante a gestão de Bolsonaro, o que teria levado aos descontos indevidos na conta de aposentados e pensionistas — alvo de investigação na CPI. "O povo brasileiro já entendeu por que esse esquema virou o que virou, esse monstro que virou, porque foi permitido, principalmente a partir de 2019, dentro do governo Bolsonaro, que todas essas mudanças tenham acontecido. As regras foram afrouxadas", disse Paulo Pimenta. "Eu vou botar uma música hoje para encerrar aqui e deixar minha homenagem a todos esses que acham que, quando pedem desculpas, é como uma espécie de confissão, e são perdoados, são reabilitados através da desculpa", continuou. Em maio de 2017, o ainda deputado federal Onyx Lorenzoni, assumiu que tinha recebido R$ 100 mil da JBS após fazer um caixa 2 durante sua campanha eleitoral de 2014, em uma entrevista para uma rádio no Rio Grande do Sul. O caso começou a ser investigado a partir da delação da J&F, quando delatores entregaram uma planilha, indicando repasses de caixa dois ao ministro, sendo R$ 100 mil em 2012. E R$ 200 mil em 2014. Lorenzoni chegou a admitir ter recebido R$ 100 mil não declarados à Justiça Eleitoral para abastecer a campanha em 2014 e pediu desculpas pelo episódio. Ele justificou que não tinha ciência da falta de prestação dos recursos. Em 2020, a defesa de Lorenzoni divulgou uma nota na qual informou que fechou um acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR) para encerrar a investigação sobre caixa dois nas campanhas eleitorais dele em 2012 e em 2014.